Menos poluente, mais confortável e com vida útil maior, o modal que da nome a este blog ainda é sobretaxado no Brasil. Segundo dados, que foram revelados pelo blog Ponto de Ônibus, do nosso amigo Adamo Bazani, nos horários de pico para evitar sobrecarga, o custo por minuto de energia elétrica é maior que nos demais horários. É neste horário que mais veículos elétricos rodam para suprir a demanda de pessoas que vão e voltam do trabalho.
O Governo coloca este tipo de transporte junto do mesmo guarda chuva com o uso da energia nas residências, já que a medida foi feita para as pessoas usarem a energia em horários alternativos. Ou seja, o cidadão que toma banho ou passa roupa e o trólebus que roda nas ruas sofrem a mesma oneração de impostos.
A publicação revela dados da SPTrans onde o sistema da capital tem de pagar em média R$ 620 mil como “Gastos de Energia para Tração – Eletropaulo”. Entre janeiro e maio, que são os dados consolidados, estes custos foram de R$ 3 milhões 142 mil 790 e 50 centavos. A cidade tem pouco menos de 200 trólebus, e deve chegar em 2014 com 202. No início do ano, quando os custos de energia estavam mais altos, os gastos com tração elétrica quase atingiram R$ 800 mil.
Confira os gastos mês a mês:
Janeiro/2013: R$ 799 mil 544 e 84 centavos
Fevereiro/2013: R$ 544 mil 660 e 20 centavos
Março/2013: R$ 585 mil 832 e 46 centavos
Abril/2013: R$ 646 mil 313 e 07 centavos
Maio/2013: R$ 566 mil 440
