Como convencer um cidadão a deixar seu carro em casa, uma vez que esperar o próximo ônibus pode significar 10, 15, 30 ou 60 minutos parado no ponto? O problema é real, tanto que a demora entre os coletivos aparece em primeiro lugar em lista de queixas sobre o transporte público em São Paulo. Das 50.412 reclamações registradas pela SPTrans até maio deste ano, 16.609 foram sobre a demora do ônibus, o que representa 33% das reclamações. No mesmo período do ano passado, esse número foi de 23.221.
Na sequência, está na péssima pratica de motoristas que não param no ponto, tanto para o passageiro que dá sinal para descer como para o que quer entrar no ônibus, num total de 10.425 usuários.
Medalha de bronze para os motoristas que andam de forma imprudente, como dirigir acima da velocidade permitida, falar ao celular e até dirigir ziguezagueando, sim existe isso em São Paulo!. Foram 5.594 reclamações deste tipo.
Em quarto lugar, está a chamada “conduta inadequada do operador”, quando o motorista e/ou o cobrador se envolvem em discussão durante uma briga de trânsito. Já em quinto lugar está o motorista, cobrador ou fiscal que age de forma mal-educada com o passageiro.
Mas, de acordo com a SPTrans houve queda no número de reclamações, conforme postamos aqui no Via Trolebus. Segundo a empresa, essa queda na incidência das infrações se dá por conta de mais empenho e rigor no trabalho de fiscalização com o propósito de assegurar o cumprimento de itens contratuais e oferecer mais qualidade aos serviços prestados. (Com as informações de Uol)