O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, estiveram hoje em Brasília atrás de recursos do Governo Federal para a mobilidade urbana.
A presidente Dilma Rousseff prometeu, após as ondas de protestos, que destinaria R$ 50 bi para a área de mobilidade. Querendo abocanhar uma fatia deste valor, os representantes paulistas levaram projetos da área de transporte para a ministra do planejamento, Miriam Belchior.
O pedido dos governantes paulistas soma R$ 17,3 bilhões. O Estado de SP pediu R$ 10,8 bilhões para metrô, trem, estação de trem e corredores metropolitanos. “Os projetos englobam duas linhas de metrô. O prolongamento da linha 5 até o Jardim Ângela e o prolongamento da linha 2 entre a Vila Prudente e Tiquatira”, afirmou Alckmin após o encontro.
A verba também seria usada para fazer o prolongamento da linha 9 até Varginha, na zona sul, e a reforma de 30 estações, além de um corredor metropolitano, ligando o ABC até Guarulhos, e um de Campinas a Sumaré.
A prefeitura fez uma proposta de 150 km de corredores de ônibus, num montante de R$ 6,5 bilhões. Haddad informou que também pediu mudanças na legislação de licenciamento ambiental, para que as obras de transporte público de massa tenham um regime diferenciado, e nos procedimento de desapropriação, para que seja mais ágil.
O governador e o prefeito do Rio, Sérgio Cabral e Eduardo Paes , pediram ao governo federal um montante de R$ 4,3 bilhões para aplicar em mobilidade urbana. Dentre os projetos está a linha 3 do MetrôRio.
A ministra não informou se acatará os pedidos nem o prazo de resposta, mas crê que até semana que vem estará com o assunto concluído.