O Metrô de São Paulo divulgou o recebimento da Licença Ambiental Prévia (LAP) para a futura Linha 18-Bronze, um monotrilho que vai ligar a capital à cidade de São Bernardo do Campo.
A companhia destaca que com a tal LAP, expedida pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado), já é possível prosseguir com os trâmites licitatórios para a construção do ramal, que será feita por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada) e deverá custar cerca de R$ 3 bilhões, inclusive com recursos federais. Ainda na primeira quinzena de julho será realizada uma Audiência Pública para a elaboração do edital. A previsão é a de que as obras comecem só no ano que vem.
O Monotrilho vai ligar as cidades de São Paulo, São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo, contemplando o bairro Alvarenga. A linha vai permitir a integração entre as linhas 2-Verde do Metrô, 10-Turquesa da CPTM, além do Corredor São Mateus-Jabaquara, da EMTU.
O Metrô informou que em sua primeira fase, a Linha 18 contará com 14,9 km de extensão e 13 estações: Tamanduateí; Goiás; Espaço Cerâmica; Estrada das Lágrimas; Praça Regina Matiello; Instituto Mauá; Afonsina; Fundação Santo André; Winston Churchill; Senador Vergueiro; Baeta Neves; Paço Municipal (São Bernardo); e Djalma Dutra, onde fará integração com um novo corredor de ônibus que será construído pela Prefeitura de São Bernardo.
Existe uma polêmica em relação a segunda fase da linha, onde o ex-presidente do Metrô e atual secretário-adjunto de Transportes Metropolitanos do Estado, Peter Walker depois de declarações que esta extensão traria um problema com a concessão do corredor de trólebus São Mateus – Jabaquara, onde a linha correria paralela ao corredor entre o paço municipal e o terminal Ferrazópolis (relembre aqui)
Com a linha em funcionamento, 25 trens vão atender à demanda diária de 314 mil pessoas, permitindo uma ligação mais rápida entre os municípios do ABC e a rede metroferroviária de São Paulo. Também será construído um pátio de estacionamento, manutenção e manobras.
