O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 18, que o aumento do transporte público irá ocorrer de qualquer jeito.
Haddad esteve em Brasília com a presidente Dilma Rouseff para tentar negociar uma queda de impostos sobre o setor para que o aumento das tarifas seja menor.
Segundo Haddad, o tamanho do reajuste pode ser menor caso os governos federal e estadual reduzam impostos. “O município já desonerou o que podia. O que está pendente é o PIS-Cofins e, no caso dos Estados, o ICMS sobre o transporte público”, afirmou.
Está em estudo no governo federal a retirada do PIS-Cofins de 3,65% que integra a planilha de custos das empresas. A equipe econômica de Dilma Rousseff também espera que Estados reduzam o ICMS que incide sobre o transporte público para garantir um reajuste menor que o da inflação.
Apesar de ser inviável anular o reajuste, a medida pode ajudar a combater a inflação, que no acumulado de 12 meses encerrados em maio chegou a 6,59%, acima do teto da meta estipulada pelo governo.
Por Caio Lobo