Quem utiliza a Linha 1 – Azul do Metrô de São Paulo deve ter reparado que uma de suas estações teve o em seu nome acrescentado uma nova denominação, que pode ser ouvido desta maneira: “Próxima Estação Jardim São Paulo Ayrton Senna”. O nome da estação foi alterado após um decreto publicado em dezembro de 2009.
A homenagem é justa para aquele que foi um dos atletas mais brilhantes de nosso país, mas a pergunta que fica: E se a moda pega? Aliás, a prática já foi estendida para outras estações, como a “Santuário Nossa Senhora de Fátima – Sumaré” na linha 2 – Verde, além dos times de futebol homenageados como Corinthians – Itaquera, Palmeiras – Barra Funda, Santos – Imigrantes, Portuguesa – Tietê, e futuramente a São Paulo – Morumbi da Linha 4 – Amarela. Nem a CPTM escapou com a estação “Prefeito Celso Daniel – Santo André”.
Mas as paradas não servem como ponto de referência para o bairro onde são localizadas? Este tipo de homenagem não caberia em um monumento ou exposição, inclusive na própria estação?
Geralmente as mudanças são feitas por deputados estaduais (super ocupados) através de leis para alteração.
Confira abaixo alguns projetos que vetados:
– Estação Primavera- Interlagos: Projeto previa inclusão do nome “Benedicta Ramos Caruso”;
– Estação Autódromo: Previa a inclusão do nome “Santuário”;
– Estação Guaianazes – Prevista a inclusão do nome “Deputado Guilherme Gianetti;
– Estação Artur Alvin – Previa a inclusão do nome “C.A.E. Carvalho”;
– Estação Tiradentes – Prevista a alteração para “Tiradentes – Frei Galvão”;
– Estação Butantã – Previa a inclusão do nome “Oscar Erbolato”;
– Estação Tamanduateí – Previa a inclusão do nome “Imperador do Ipiranga”;
– Estação Anhagabaú – Previa a inclusão do nome “Zumbi de Palmares”;
– Estação Jandira – Previa a alteração do nome “Estação Prefeito Walderi Braz Paschoalin”;
Existem outras leis mais urgentes, não?
Por Renato Lobo