Mais uma cidade do interior de São Paulo está com projetos de adotar o VLT como forma de transporte público.
A cidade, no passado, possuía uma ferrovia que foi desativada. Como já há os trilhos, o projeto tende a ser mais barato.
Uma empresa nacional do setor, a Bom Sinal, apresentou um projeto de VLT para a cidade ano passado.
“Bauru é uma cidade privilegiada para esse produto porque já tem os trilhos disponíveis, o que economiza muito mais em sua implantação”, afirmou o diretor de suprimentos e comercial da empresa, o bauruense Ricardo Fanton.
De acordo com cálculos da empresa, o custo por quilômetro do VLT sairia em torno de R$ 3 mi a R$ 12 mi.
O prefeito Rodrigo Agostinho avaliou bem a possibilidade de um VLT na cidade mas fez ressalvas.
“Hoje não teríamos condições de tráfego em nossos trilhos. Não há segurança . E o VLT só consegue se manter se houver subvenção do governo do estado ou federal. Só com o dinheiro da passagem, não dá”, avaliou.
Mesmo assim, o setor produtivo da cidade vê com bons olhos a possibilidade de contar com o VLT como um esforço para diminuir o intenso tráfego de veículos da cidade. “É uma ideia que precisa estar integrada com o transporte coletivo urbano e que agregue mais qualidade”, afirmou o presidente da Acib (Associação Comercial e Industrial de Bauru), Reinaldo Cafeo.
Por Caio Lobo