Próximo do lançamento do primeiro edital do trem-bala, o presidente da fabricante canadense Bombardier, André Guyvarch, declarou ao jornal Valor que o empreendimento é um bom negócio.
Para ele, a demanda será alta visto que os aeroportos que ligam São Paulo e Rio de Janeiro estão saturados porém os seis primeiros anos devem ser os mais difíceis pois o viajante terá que “abandonar” o avião e partir para o TAV (trem de alta velocidade), e isto leva tempo.
A companhia ainda se vê em um situação complicada caso decida entrar em um consórcio, será concorrente de vários clientes de operação ferroviária que tem pelo mundo. Alstom e outras companhias vivem o mesmo dilema.
Guyvarch conta que a Bombardier já teve conversas sobre o TAV com as principais empresas de concessão no país porém nada foi acertado.
Enquanto o edital do TAV não sai, a Bombardier está lucrando no país com a fabricação de monotrilhos que irão operar na linha 15 – Prata e devem começar a circular no segundo semestre do próximo ano.
Por Caio Lobo