O Metrô de São Paulo informou em nota que apresentou proposta ao Sindicato dos Metroviários, na manhã desta segunda-feira (22/10), tudo para evitar a greve marcada para quarta feira.
Segundo a companhia, as negociações que são objetos de impasse, foram retomadas em audiência no dia 2 de outubro, no TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho). O Metrô atende a uma das revindicações do Sindicato, propondo a antecipação do pagamento de 30 de abril para 28 de fevereiro de 2013. A companhia disse também que assegura o pagamento mínimo de R$ 4.140,63, valor que pode representar até cinco vezes o salário nominal, dependendo da faixa salarial. A forma de distribuição proposta pelo Metrô é composta por uma parcela variável de 40% sobre o salário base e uma parcela fixa de R$ 3.062,21, com garantia mínima de 80% do salário base, sempre conforme o resultado geral do programa.
O Metrô também afirma que, em relação à jornada e intrajornada de trabalho, foi melhorada a proposição anterior (manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho), buscando a padronização das escalas de trabalho, respeitando as jornadas vigentes de, no máximo, 36 e 40 horas. Os intervalos remunerados para refeições e descanso para os empregados em regime de escala foram mantidos em 30 minutos, conforme acordo coletivo vigente.
O sindicato dos metroviários devem fazer uma assembleia às 18h30 desta terça feira para decidir se aceitam o acordo, ou se declaram a greve.
Por Renato Lobo