A discussão sobre transporte público na corrida a prefeitura de São Paulo continua quente. As ultimas são a proposta de Celso Russomano onde o candidato defende pagamento de tarifa de ônibus proporcional a distância percorrida: “A tarifa do transporte vai custar no máximo R$ 3. Vai funcionar de forma biométrica, computa-se o que foi gasto, vai ter o percurso e o valor do percurso. (…). É justo uma pessoa que anda dois ou três pontos pagar R$ 3? Em todas as partes do mundo a tarifa é proporcional”.
Claro que houve críticas por parte do Candidato do PT, Fernando Haddad. O petista acusa que o programa do candidato de prejudicar as pessoas mais pobres, que moram distante do trabalho. “No mundo desenvolvido, os ricos moram em bairros distantes e pagam mais caro, aqui é o contrário. Você vai pegar dinheiro público para subsidiar quem mora mais perto, vai quebrar o conceito do bilhete único, enquanto podia ajudar o mais pobre, que mora mais longe”, afirmou. Russomanno insistiu na ideia e rebateu: “nem todos que saem da zona leste ou zona sul andam tantos quilômetros como você esta dizendo, quem anda mais vai continuar pagando R$ 3“. Estas informações foram dadas no segundo bloco do debate realizado em parceria pela TV Gazeta e portal Terra.
Haddad por outro lado defende o bilhete único mensal, onde um valor fixo mensal asseguraria o direito de viajar quantas vezes o passageiro desejar.
Russomano e os trólebus
O Candidato líder das pesquisas andou ontem de trólebus em no corredor São Mateus – Jabaquara, em um veículo exclusivo para ele, o 5500. Russomano diz que é favorável ao sistema, e que os corredores de ônibus deveriam ter este tipo de tecnologia.
Por Renato Lobo