Nesta quarta feira o governo federal anunciou novos investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias, no total de R$133 bilhões para os próximos 25 anos, sendo R$79,5 bilhões a serem aplicados já nos primeiros cinco anos.
O Governo Federal também anunciou que vai estimular a maior participação da iniciativa privada nas ferrovias e rodovias. Estão previstas concessões de cerca de 7,5 mil quilômetros de estradas e 10 mil quilômetros de trilhos que cruzam o País.
Segundo a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o objetivo do Governo Federal é reduzir o custo do transporte e tornar a economia mais competitiva, no enfrentamento a crise financeira mundial.
Parceria com Iniciativa Privada
De acordo com a ministra, a presidenta Dilma destacou no evento, que o Governo Federal não está se desfazendo do patrimônio público. Ideli explica que a parceria com a iniciativa privada visa ampliar a infraestrutura do país, para beneficiar a população e o setor privado, para dar um salto de qualidade em investimentos em logística. No caso específico das ferrovias, o modelo preferencial será de PPP – Parceira Público Privada na qual o Governo Federal será responsável pela contração da construção, da operação e da manutenção da ferrovia. O objetivo é garantir investimentos para 12 trechos em oito estados, incluindo o distrito Federal.
“As parcerias que estamos propondo em rodovias, concessões e ferrovias PPP são muito atraentes em termos de rentabilidade, de risco e de financiamento. Meu governo reconhece as parcerias com o setor privado como essenciais à continuidade e aceleração do crescimento. Essas parcerias nos permitirão oferecer bens e serviços públicos mais adequados e eficientes à população. Nós, aqui, não estamos desfazendo de patrimônio publico para acumular caixa ou reduzir dívida. Nós estamos fazendo parceria para ampliar a infraestrutura do país, para beneficiar sua população e seu setor privado, para saudar uma dívida de décadas de atraso em investimentos em logística”, afirmou a presidenta Dilma.
Por Renato Lobo