A afirmação é do diretor de gestão operacional da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Evandro Losacco dada ao jornal “Diario do Grande Abc”. Atualmente, cerca de 30% da frota da empresa Metra são elétricos, o que corresponde a 65 trólebus.
Segundo a EMTU, a troca dos ônibus convencionais, movidos a diesel, pelos trólebus só será possível após a conclusão do serviço, prevista para março de 2013. “A partir daí, acredito que em um ano será possível substituir todos os veículos”, avalia Losacco. O investimento total para a repotencialização da rede foi de R$ 36 milhões. Está em execução desde o ano passado, o corredor passa por obras de repotencialização da rede aérea eletrificada em 22 quilômetros, no trecho entre os terminais Piraporinha, em Diadema, e ão Mateus, na Zona Leste de São Paulo.
“O maior ganho é na redução da poluição, tanto do ar quanto sonora”, comenta o diretor. A estimativa é que, nos trólebus, os ruídos internos e externos sejam 50% mais baixos que nos coletivos convencionais. A emissão de gás carbônico é zerada, já que a tecnologia não utiliza motor à combustão.
O diretor da EMTU acrescenta que o Estado não terá gastos na compra dos trólebus. “A concessionária tem a obrigação contratual de substituir os veículos.” Desde 1997, o corredor é operado pela empresa Metra.
Por Renato Lobo