A Secretaria de Estado da Saúde divulgou um levantamento mostrando que em média nove ciclistas são socorridos diariamente em hospitais públicos, vítimas acidentes do feroz trânsito no Estado de São Paulo. Pelo menos uma morte entre estes 10 acontece. Só em 2011, 3,4 mil usuários de bicicletas foram internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O chefe do Grupo de Trauma Ortopédico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HCFMUSP, Jorge dos Santos Silva, disse ao jornal “O Estado de São Paulo” que, na maioria das vezes, os ciclistas circulam pelo trânsito sem as principais proteções. As lesões mais frequentes acabam sendo traumatismos cranianos e da coluna vertebral, além das fraturas da pelve (bacia), dos ossos do antebraço, do fêmur e da tíbia.
Só que isto não isenta a culpa de motoristas que simplesmente se sentem donos da rua.
Recomendações da CET
A CET recomenda que ciclistas optem por uma velocidade baixa na hora de conduzir a bicicleta, não circulem em vias expressas ou em rodovias. O tráfego em avenidas, embora não seja proibido, é uma prática pouco segura e deve ser evitada. A calçada é de uso exclusivo do pedestres. A Companhia também afirma que a bicicleta é definida como veículo não motorizado e deve se sujeitar a todas as sinalizações implantadas nas vias. Sobra aonde para o ciclista?
A CET diz também que ciclistas devem contar com equipamentos de segurança, que incluem o capacete e refletivos nos pedais, laterais, dianteira e traseira da bicicleta. Para melhorar a visibilidade pelos demais motoristas, recomenda-se o uso de roupas claras e acessórios refletivos.
Por Renato Lobo