Pela primeira vez, o presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, dá declarações sobre o possível fim da integração gratuita nos terminais de Piraporinha e Diadema. Desde o ano passado o Estado sinaliza sua “necessidade” da cobrança entre o sistema de ônibus municipal em Diadema para o corredor Metropolitano de trólebus:
“Temos de achar uma saída e a integração não é algo perdido pela população. Nós queremos integração. Todo mundo quer. Não queremos cobrar por cobrar. Essa é a melhor bandeira para se defender. Do jeito que foram colocadas as coisas, parece que sou contra a gratuidade, eu sou a favor. Mas tudo tem de ser feito com responsabilidade” – afirmou Joaquim Lopes.
O presidente da empresa nega que a cobrança seria pelos investimentos feitos: “Outro equívoco nesta história é dizer que a EMTU quer cobrar essa integração por causa dos investimentos de R$ 100 milhões no Corredor ABD. A cobrança é para a viabilidade do sistema. Investimento é obrigação do Estado” – diz.
E a solução?
Segundo Joaquim, uma das soluções possíveis seria o enxugamento de custos dos serviços municipais de Diadema: “Precisamos fazer estudos para encontrarmos uma saída. A tarifa de Diadema não vai mudar, mas se for possível baixar o custo do serviço de lá, essa diferença pode ajudar no financiamento da integração”
O presidente da EMTU não disse nada sobre um possível da integração no terminal São Mateus, entre a EMTU e a SPtrans.
Por Renato Lobo | Imagem de Ricardo Milani