Entra governo, sai governo, a política de se pensar apenas no carro perdura, e quem paga? Todos nós, sendo motoristas ou os passageiros de ônibus ou metrô, que são os mais prejudicados. As promessas sobre mobilidade urbana estão na ordem do dia de todos os partidos e em todas as esferas políticas. Mas, as ultimas obras escolhidas pela prefeitura de São Paulo, e pelo Governo do Estado continuam priorizando o carro.
O tão glorioso rodoanel, por exemplo, sua obra do tramo Norte que vai custar 6,5 bilhões de dólares, segundo dados da Dersa deve beneficiar 65 mil veículos por dia. O mesmo custo daria para construir em média 20 km de metrô subterrâneo que poderia atender infinitamente mais pessoas. Outra alternativa seria a construção de 400 km de corredor para beneficiar 5 milhões de passageiros por dia. Já o túnel da avenida Roberto Marinho, que vai custar 3,5 bilhões de Reais, deve atender apenas de 70 a 100 mil veículos dias. A prefeitura por outro lado não cumpriu a promessa de construção de 66 km de corredores de ônibus.
Voltando ao Rodoanel, o governo justifica a construção para arrancar os caminhões da cidade. Correto? Veja esses dados: Segundo pesquisa Origem Destino do Metrô de 2007, apenas 25 % dos caminhões tem foco na região metropolitana. Os outros 75% visam acessar a capital paulista, oque nos faz pensar desta “prioridade” do rodoanel.
O Via Trolebus durante todo este ano de eleições municipais vai trazer as propostas dos candidatos para a mobilidade urbana, para ajudar você a escolhar o melhor, ou menos pior.
Por Renato Lobo