O Governo de São Paulo quer usar recursos do governo francês para tocar a Linha 13 – Jade, conhecido como trem de Guarulhos. Nesta quinta feira (15) o governador Geraldo Alckmin e o primeiro-ministro francês, François Fillon, assinaram um protocolo de intenções para estudo e troca de informações entre São Paulo e França sobre mobilidade urbana. A parceria, entre outros benefícios, abre caminho para o Estado pleitear financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento para a construção da Linha 13-Jade, que ligará a rede da CPTM ao aeroporto André Franco Montoro (Cumbica).
A nova Linha da CPTM terá 11 km de extensão, e vai partir da Estação Engenheiro Goulart, integrando com a linha 12-Safira, e segue em direção a Guarulhos. Nesta primeira etapa serão duas estações, a primeira no Parque Cecap Zezinho Magalhães e a segunda no próprio aeroporto internacional de Guarulhos. Depois de 2014 a linha vai partir da Estação Engenheiro Goulart, e correr paralelamente a Linha 12-Safira até a Estação Brás. Estima-se trens com intervalos de 6 minutos.
“Nós teremos agora, no dia 20 de dezembro, a abertura do edital para contratação de projeto básico, executivo e funcional. Depois nós teremos os estudos ambientais, todos entregues e concluídos o ano que vem. Também no final do ano que vem, a conclusão do projeto básico e executivo e, ainda no ano que vem, lançamos os edital da obra física do Expresso Guarulhos, do Expresso Aeroporto”, declarou Alckmin.
As obras devem começar no primeiro semestre de 2013. O investimento será de R$ 1,2 bilhão. Segundo o documento assinado por Alckmin e Fillon, “a parceria atende à política de apoio ao crescimento econômico da Região Metropolitana de São Paulo e contribuirá ao aprimoramento da infraestrutura de transportes, na perspectiva da organização da Copa do Mundo de Futebol de 2014”.
“O presente Protocolo de Intenções tem por objeto a cooperação em matéria de mobilidade urbana, em especial no que tange a financiamentos de apoio às políticas de transporte que poderão ser concedidos pela AFD ao ESTADO”, informa outro trecho do acordo.
Por Renato Lobo