Neste fim de ano o portal Via Trolebus exibi uma série de reportagens especiais, onde serão mostrados alguns sistemas de transportes da Europa. Nosso correspondente Ricardo Salzano Milani, que é Consultor em Logística, percorreu vários modais de transportes da Itália e Holanda. Foram13 dias de viagem, sendo 2 na holanda e 10 na Italia. Nossa primeira postagem especial fala sobre os trólebus na Itália, e a surpresa para quem está acostumado com os lentos ônibus elétricos de São Paulo:
Na Italia, cerca de 63 cidades já tiveram ou possuem ainda sistemas de trólebus, atualmente 13 cidades mantem sistemas em operação com a inclusão de veículos modernos e existem mais sistemas a serem implantados como na cidade de Lecce. No pais europeu surgido a partir da civilização etrusca, alterna0se sistemas com trólebus antigos como em Ancona e Cagliari e sistemas mais modernos com equipamentos de rede e veículos de última geração.
Em visita a sistemas de 3 cidades Italianas, Nápolis, Roma e Milão, percebe-se algumas soluções técnica que poderiam ser aplicadas no Brasil para melhorar o desempenho dos mesmos, são elas:
– Chaves de troca de rede de alta velocidade – com esse equipamentos os trólebus passam por desvios de rede a cerca de 40 / 50 km por hora sem apresentar ocorrência de quebra de rede:
– Sistema de Marcha Autonoma – O trólebus pode andar cerca de 10 km sem necessidade de estar conectado a rede aérea, dessa forma mesmo em caso de queda de energia de uma subestação o trólebus poderá rodar até a próxima sem parar a sua operação, outra vantagem seria de não colocar fios em regiões que o aspecto visual possa ser prejudica, no caso de Roma a parte do centro da cidade não possuí rede aérea.
– Sistema de recolocação de alavancas automático, assim dispensa a atuação do operador do ônibus no manejo de alavancas para a rede aérea proporcionando maior agilidade ao sistema.
Curiosidade – Em Nápolis duas empresas distintas operam sistemas de trólebus, ANM e CTP.
Rede Aérea em perfeito estado de conservação e presente em 100% dos sistemas da Itália, sendo que na maioria das grande cidades a opção de suporte dos cabos é do tipo flexível, com exceção da rede de Milão aonde os suportes são fixos.
Por Renato Lobo e Ricardo Salzano Milani