O Governador Geraldo Alckmin falou a respeito do pedido do MPE sobre a paralização das obras da linha 5 – Lilas em entrevista a Jovem Pan. O Ministério Público de São Paulo entrou, nesta quinta-feira, com ação na Justiça pedindo o afastamento do presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, por suspeita de irregularidades encontradas na licitação das obras de ampliação da Linha 5–Lilás. Alckmin ressaltou que essa é uma questão que já foi analisada pela Justiça, por vários orgãos governamentais, inclusive o Tribunal de Contas e ganho de 2 estancias da justiça. Caso seja cancelado, 7 consórcio terão que ser indenizados na ordem de mais de 1 bilhão de reais, muito mais caro do que esse “prejuizo” que o MPE alega.
População paga a conta
Alckmin lembrou que caso tenha que cancelar o contrato, a população terá que pagar a conta, além de ficar mais anos sem Metrô na região. O Governador disse também que é injusto afastar o presidente do Metrô, já que na assinatira do contrato Avelleda estava na presidencia da CPTM:
“Foi feita a licitação, não teve nenhum problema com prazos, recursos, decisão, publicação e assinatura dos contratos (…) Nós confiamos na Justiça e estamos seguros do interesse público”. disse o governador na rádio.
Por Renato Lobo