A Linha 4-Amarela começou a funcionar às 8h18 da manhã desta segunda-feira, 3. O problema foi detectado no sistema de sinalização (CBTC) por volta de 2h00 da manhã, que não permitia a circulação normal dos trens no trecho entre as estações República e Luz, recém-inaugurado. Segundo o metrô, a concessionária ViaQuatro, que opera a linha, optou por manter toda a linha inoperante, já que não era adequado operar parcialmente. Nenhuma das seis estações abriu na manhã desta segunda.
“O sistema é totalmente automático e tem uma parte que cuida da segurança da circulação dos trens, principalmente nas áreas de manobra, onde aconteceu o problema.” – disse Luiz Valença, presidente da ViaQuatro
Os trens, que deveriam começar a circular a partir das 4h40 ficaram parados no início da manhã e para evitar o acúmulo de pessoas, as estações só abriram quando os trens puderam começar a circular.
Foi acionado o Plano de Apoio Entre Empresas Frente a Situações de Emergência (Paese). Doze ônibus foram inseridos na linha 8075-10, que normalmente liga o Campo Limpo ao Butantã, mas hoje foi estendida até a Luz, no centro da capital, para atender todo o trajeto da Linha4-Amarela. Ônibus da Estação Pinheiros até a Paulista também foram colocados à disposição dos usuários do Metrô.
Sobre este PAESE, Valença admitiu que ainda são necessários alguns ajustes. “Não foi uma operação perfeita, mas os ônibus supriram a necessidade de parte dos passageiros durante a ausência do metrô.”
A STM informou que durante a paralisação, avisos sonoros eram emitidos aos usuários das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô para avisá-los sobre o problema da Linha 4-amarela. O mesmo foi feito nas Linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), 10 – Turquesa e 11-Coral (Expresso Leste) e Linha 9-Esmeralda da CPTM (Osasco-Grajaú) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que têm integração com a Linha 4-Amarela.
Por conta do problema, o Metrô e a CPTM decidiram estender a operação horário de pico.
Por Renato Lobo, com as informações da Agência Estado