Parece que alguns técnicos e políticos de Curitiba vão pagar a língua, quando no passado disseram que apenas os corredores de ônibus, ou BRTs dariam conta da demanda de passageiros. É bem verdade que por muitos anos os ônibus deram conta, mas nos dias de hoje…
Curitiba vai investir em metrô já que os BRT’s operam no limite da capacidade nos horários de pico e cuja velocidade média caiu 10 km/h desde sua inauguração.
O recurso virá através do repasse de verbas federais para a construção do primeiro ramal, ao custo de R$ 2,2 bilhões, o que acabou causando uma confusão entre funcionários ligados aos transportes na cidade. O arquiteto Lubomir Ficinski Dunin, 81, que integrou a equipe que criou a atual rede de ônibus, se demitiu na semana passada do cargo de diretor de transportes da cidade por não concordar com a ideia. Segundo ele, o município retardou melhorias nos ônibus a fim de justificar o novo modal. Dunin diz que é possível aumentar capacidade e velocidade do atual sistema com medidas simples e baratas.
A prefeitura explica que quer “modernizar” o sistema de transportes com o metrô, que é “eficaz” e que transporta seis vezes mais passageiros do que um biarticulado.
Mas, quem disse que um sistema substitui o outro?
Por Renato Lobo