Ontem foi o primeiro dia de horário integral da linha 4 – amarela, e muito gente foi tirar a prova para saber se realmente vale a pena a nova conexão metroviária. Nosso portal foi testar a chamada linha da integração:
Passageiros da Linha 3 – Vermelha:
Ainda que não houve alívio na lotação da linha mais carregada do sistema, passageiros elogiaram o ganho de tempo que tiveram, ao descer na estação República e ir em direção a Paulista. No entanto na volta para casa ao percorrer a integração entre a estação Consolação e Paulista existia um grande número de passageiros, grande partes deles em direção a Pinheiros para acessar a linha 9 – esmeralda da CPTM. Na prática perde-se mais tempo na integração, do que no próprio trajeto entre Paulista e República. Sentimos uma leve queda no número de pessoas na plataforma da estação Sé, no sentido Corinthians – Itaquera.
Passageiros da linha 1 – Azul:
Quem vem da zona norte em direção a Paulista, pode usar a linha amarela já na luz e chegar mais rapidamente a região. Mas no pico da noite foi bem difícil trocar da linha 1 para a 4, já que em um mesmo corredor disputam espaço quem quer fazer transferências entre as linhas de Metrô e quem vinha ou ia para a CPTM. Novamente o passageiro perde um tempo considerável nas integrações. Por outro lado sentimos uma diminuição na plataforma da estação luz no sentido Jabaquara no pico da manhã. Não registramos queda no número de pessoas no sentido Jabaquara na estação Sé.
Passageiros da linha 2 – Verde:
Quem mais sente as mudança e principalmente o aumento de usuários, é justamente aquele que usa o antigo ramal paulista. Existia muita gente na estação Consolação em ambos os sentidos, e não houve uma diminuição no fluxo de usuários no sentido Vila Prudente, como era esperado.
Os trens da Linha 4 – Amarela não estão lotados, como nas demais linhas.
Percebemos que muitos usuários ainda não estão acostumados com as novas integrações, então é possível que esta reacomodação possa ser sentida melhor nas próximas semanas. O Portal Via Trolebus vai conferir de perto.
Por Renato Lobo