O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou na manhã desta terça-feira (26) que a Estação Pinheiros, da Linha 4-Amarela do Metrô, será inaugurada no dia 16 de maio, conforme foi adiantado pelo nosso Portal. Alckmin disse também que a partir do dia 2 de maio a Estação Butantã, também da Linha 4, vai funcionar das 4h40 até as 15h. Hoje, ela só abre às 8h. As estações só devem operar nos fins de semana a partir do fim do ano, quando serão inauguradas as Estações Luz e República. O secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado, Jurandir Fernandes, ressaltou que a integração deve ser feita até 30 de junho.
Em janeiro, a Estação Pinheiros iniciou a fase de testes. A construção ficou a cargo do consórcio Via Amarela. A Linha Amarela terá 12,8 km de extensão e vai ligar o bairro da Luz (região central) à Vila Sônia (Zona Sul).
Até agora, só as estações Faria Lima, Paulista e Butantã foram inauguradas. Junto com as paradas República e Luz, a de Pinheiros faz parte da primeira fase da obra, que, de acordo com o Metrô, custou R$ 3,8 bilhões (incluindo participação privada).
A previsão do Metrô é que cerca de 350 mil pessoas passem por dia pelas estações Pinheiros e Butantã. Para entrar em Pinheiros, o usuário não encontra catracas, mas portas de vidro que se abrem quando a passagem é paga. Até a plataforma, distante 30,95 metros da superfície, o passageiro opta por escadas comuns, 32 escadas rolantes e dois elevadores. A construção tem ao todo seis andares.
Grande parte do teto da Estação Pinheiros contém vidro, aproveitando a luz natural. As escadas rolantes têm sensores e só funcionam quando alguém chega perto. Para esperar o trem, se for o caso, há bancos para obesos.
A plataforma, que tem 132 metros de comprimento, é toda cercada por uma barreira de vidro. O objetivo é evitar que as pessoas se machuquem durante o embarque e o desembarque. As portas se abrirão quando a composição parar. O caminho até o trem é traçado com o chamado piso direcional, usado por pessoas com deficiência visual.
A operação da estação ficará sob responsabilidade do consórcio ViaQuatro. A empresa diz que os trens já passam pelos trilhos, fazendo testes. As composições, assim como em toda a Linha 4, não terão condutor nem separação entre os vagões. A energia elétrica que move o trem fica no teto, evitando acidentes por choque.
No dia 12 de janeiro de 2007, um acidente no canteiro de obras da Estação Pinheiros deixou sete mortos.
Fonte: G1