No próximo, dia 13, as tarifas do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e dos ônibus gerenciados pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) vão subir para R$ 2,90.
Já a passagem da Linha 5-Lilás (Capão Redondo-Largo 13), mais curta e com menos estações, deve subir para R$ 2,80, diferente das outras estações do Metrô e Trem das outras linhas. O bilhete único e o vale-transporte serão reajustados de R$ 4,29 para R$ 4,49.
Economize
Fica a dica para que quiser gastar menos dinheiro: você pode fazer a recarga do bilhete único até sábado. O valor máximo é R$ 100. Enquanto houver crédito, a tarifa cobrada nos bloqueios será ainda de R$ 2,65.
Na segunda-feira, o secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, havia dito que o porcentual em estudo estava em torno de 7,6%, o que daria uma tarifa de R$ 2,85. Mas mesmo com o aumento acima do previsto, pelo segundo ano as tarifas ficam abaixo dos valores dos ônibus municipais – em janeiro, a passagem subiu de R$ 2,70 para R$ 3.
Ônibus Intermunicipais
O reajuste inclui também os ônibus executivos que liga o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, a diversos pontos da cidade de São Paulo, de R$ 31 para R$ 33. Já as tarifas de ônibus intermunicipais da Região Metropolitana de São Paulo subirão 7,66%, as da Baixada Santista, 6,94%, e as da região de Campinas, 6,23%.
Protestos à vista
Estudantes já planeja novos protestos contra o aumento da tarifa, assim como ocorreu depois do aumento da tarifa dos ônibus da SPtrans. A primeira manifestação já está marcada para amanhã à tarde, no centro.
“Pode ter certeza de que vamos lutar também para barrar o aumento de metrô”, diz o estudante Pedro Lopes, do Movimento Passe Livre de São Paulo ao Jornal O Estado de São Paulo. O grupo vem se reunindo todas as quintas-feiras, desde que começou a vigorar o valor de R$ 3 para as tarifas de ônibus. De 3 mil a 4 mil pessoas têm participado das ações, principalmente estudantes, que envolvem passeatas pela região central e pela Avenida Paulista.
A primeira delas foi reprimida pela Polícia Militar no centro, que disparou balas de borracha contra manifestantes. O próximo evento terá concentração na frente do Teatro Municipal, a partir das 17 horas de amanhã. “O aumento na tarifa de metrô é mais um motivo para protestarmos. O transporte em geral é um direito, não uma mercadoria”, diz Lopes.