Ontem o secretário de transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes disse que não é mais projeto do governo do Estado levar os trólebus até o Brooklin, atravéz do corredor São Paulo – Diadema (Antigo Diadema-Brooklin). A justificativa é que muitas linhas operadas pela SPtrans são dotadas de veículos à diesel, o que tornaria a operação dos elétricos inviável:
“Muitas linhas da cidade de São Paulo são operadas por veículos movidos a diesel”, sustentou Jurandir Fernandes.
Anos de atrazo
O Corredor Diadema – Brooklin foi inaugurado no ano passado, mas com 20 anos de atraso. Sua concepção original previa operação de apenas trólebus em todo o traçado do corredor desde São Mateus, Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Jabaquara e também na nova extensão do Morumbi e Brooklin. Porem mesmo com a ampliação da malha elétrica até o Jabaquara já em fase final de instalação, trólebus dividirão espaço com veículos à diesel: “Seria inviável aposentar esses veículos novos” (ônibus diesel entregues ontem). “A medida que estes ônibus forem vencendo a vida útil, serão trocados por trólebus” disse Jurandir Fernandes.
Menos trólebus, mais poluição
Só para esclarecer: A manutenção da poluição do ar acima dos padrões da Organização Mundial da Saúde causa aproximadamente 4 mil mortes/ano prematuras com um custo financeiro de 450 mil dólares por ano. A frota de ônibus urbanos do Sistema Municipal de 14.800 ônibus constatamos que a quantidade equivalente de emissão de CO2 é de 142 mil toneladas por ano. O Trólebus é um veículo 100% ecológico, ou seja, não polui o meio ambiente.