Hoje, como já é de costume, mais uma vez os trólebus deixaram de circular nas proximidades do centro de São Paulo. Dois defeitos simultâneos, um na Rua Piratininga na esquina da Av. Alcântara Machado e o outro na Av. Rangel Pestana na altura do Parque Dom Pedro II fizeram com que a energia das subestações que alimentam o sistema desligar. Ao todo foram 5 linhas, sendo que a 2002 TERM. PQ. DOM PEDRO II – TERM. BANDEIRA, 2100 TERM. VILA CARRÃO – PÇA DA SÉ, 2290/41 JARDIM VILA FORMOSA – TERM. PRINCESA ISABEL e 3160 TERM. VILA PRUDENTE – TERM. PQ. DOM PEDRO II tiveram a operação totalmente paralisada, e a linha 2290/10 TERM. SÃO MATEUS – TERM. PQ. DOM PEDRO II que teve intervalos prolongados. A Paralisação causau grande congestionamento na região.
Um pouco distante dali, foram registrados pela CET mais dois pontos de defeito na rede de trólebus, um na Avenida João XXIII e outro na Avenida Mateu Bei, que afetaram além das linhas 2100, 2290/10 e 2290/41 a Linha 342M TERM.PENHA – TERM.SÃO MATEUS.
Porque tantas paradas?
O sistema trólebus paulistano sofre quase todos os dias paradas, ou por defeito nas redes alimentadoras, ou por falta de energia. Está situação se dar por dois fatores:
– A falta de manutenção na rede aérea: Atualmente os fios que alimentam os trólebus não passam por manutenção preventiva. É possível ver a cada 100 metro de rede muitas emendas que denunciam como o serviço é precariamente mantido.
– Motoristas mal treinados: Parte destas quedas e defeitos na malha elétrica se dão por motoristas mal treinados que não respeitam a sinalização especifica para trólebus, somado as velocidades incompatíveis.
São Paulo é exceção na má operação do trólebus
Em muitas cidades os ônibus elétricos vêm ganhado incentivos, e até estão sendo ampliados. É importante destacar que se faz necessária um conjunto de fatores para uma boa operação, sendo o pavimento em perfeitas condições, manutenção nos veículos e rede aéreas além do treinamento desses operadores. O corredor metropolitano do ABD é um exemplo do bom funcionamento dos trólebus.
100% Ecológico
O maior custo destes veículos é rapidamente ganho pela sociedade já que o trólebus é um veículo 100% ecológico. Sabe-se que é gasto muito dinheiro na manutenção de doentes com problemas respiratórios. A médio e longo prazo o trólebus é muito mais barato que os veículos comuns que geram poluição que afetam drásticamente nossa saúde.
Agora é a prefeitura que cuida da rede
Desde o final do ano passado, toda a rede elétrica dos trólebus é de responsabilidade da prefeitura de São Paulo, que em breve lançará um edital de licitação para uma empresa terceirizada manter o serviço. É uma esperança para a sobrevivência do sistema.
Atualmente a prefeitura paga pelo serviço prestado pela AES eletropaulo até que saia esta licitação.