O TCE (Tribunal de Contas do Estado) quer saber de especialistas no setor de engenharia ferroviária, se a escolha do modal monotrilho foi realmente certa para atender à futura Linha 18-Bronze do Metrô (Tamanduateí/Djalma Dutra).
No último dia 15 a licitação para as obras foi suspensa, depois que uma representação foi feita por uma empresa sediada em Barueri e do advogado Virgílio Alcides de Farias, entre elas o fato de que a escolha da tecnologia diminui a concorrência devido ao baixo número de fabricantes disponíveis no mercado.
Agora o TCE pede que as informações solicitadas sejam fornecidas pela USP (Universidade de São Paulo), por meio das faculdades de Arquitetura e Urbanismo e Politécnica. Também foram acionados o Instituto de Engenharia e o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia). O documento não cita prazos para que os órgãos acionados entreguem os materiais.
A Linha 18-Bronze, que ligará a Capital ao Centro de São Bernardo, terá 15,7 quilômetros de extensão e também passará por São Caetano e Santo André. O projeto prevê a existência de 13 estações ao longo do trajeto. O investimento previsto é de R$ 4,2 bilhões.
Com as informações de Diário do Grande ABC