Quem esteve na inauguração do Monotrilho, ou acompanhou na internet o primeiro dia de operação assistida, pode observar que existem poucos bancos nestas composições: Cada trem do monotrilho possuí 120 assentos. Já nas composições reformadas ou novas do metrô são 264 bancos, contra 368 nos trens mais antigos, ainda presentes na Linha 1-azul, ou seja, cerca de 25% a mais.
Cabe lembrar que as composições do monotrilho são menores que as do metrô convencional. São 90 metros contra 132 metros, respectivamente.
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A medida, no entanto, é criticada por muitos usuários que afirmam que a falta de conforto no transporte publico pode ser agravada com a medida de retirar assentos. Como atrair o usuário do carro, por exemplo?

Por outro lado, especialistas em mobilidade explicam a medida é compreensível, diante de outras prioridades do poder público -como a necessidade de garantir a locomoção de mais pessoas.
O metrô, por exemplo, é considerado um transporte de massa para viagens curtas. Dessa forma, no mundo inteiro já é projetado com a expectativa de que, nos picos, a maioria não ficará sentada. “Em viagens rápidas, é justificável ter menos bancos para levar mais pessoas em pé”, diz Marcos Bicalho, da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). A declaração foi dada no jornal Folha de São Paulo em 2007.