A malha atual de metrô na cidade de São Paulo conta com 104,4 quilômetros de extensão, divididos em seis linhas, sendo cinco de metrô convencional e uma de monotrilho, que opera de forma integrada ao sistema metroviário mais antigo.
🚎 Fique por dentro das notícias mais recentes sobre mobilidade:
✅ Canal do Via Trolebus no WhatsApp
✅ Canal do Via Trolebus no Telegram
Em 2026, entretanto, a rede pode ganhar cerca de 17 quilômetros de extensão, com a entrega de duas novas linhas previstas, caso as promessas da atual gestão se concretizem.
Primeira entrega em março
A primeira entrega pode ocorrer na Linha 17-Ouro, de monotrilho. Ainda não está claro se todos os cerca de 6,7 quilômetros de extensão serão liberados já no primeiro trimestre. A promessa atual prevê a entrega da linha completa no próximo ano, ligando a Estação Morumbi, com integração à Linha 9-Esmeralda, a dois destinos: o Aeroporto de Congonhas e a Estação Washington Luís.
As obras já ultrapassaram 90% de conclusão e oito dos 14 trens previstos já foram entregues.
Nova linha vai atender a zona norte
Há também a expectativa de entrega do primeiro trecho da nova Linha 6-Laranja do metrô, no segmento entre Brasilândia e Perdizes. A extensão aproximada é de 10 quilômetros. Ainda não há clareza sobre o mês exato da inauguração, mas um comunicado da construtora responsável pela implantação do novo eixo metroviário aponta a entrega até o fim do ano.
Promessas da década passada
As duas linhas foram anunciadas a partir da década de 2000. No caso da Linha 6, o anúncio ocorreu em 2008, quando o governo estadual previa executar diretamente as obras. Na gestão seguinte, do então governador Geraldo Alckmin, atual vice-presidente, foi anunciada uma parceria público-privada, que acabou sendo descontinuada após uma das empresas do consórcio se envolver em investigações da Operação Lava Jato. A obra foi destravada posteriormente, na gestão de João Doria, com a contratação de uma nova concessionária.
Já a Linha 17-Ouro é frequentemente lembrada como uma obra associada à Copa do Mundo de 2014. As obras tiveram início em 2012 e, passados quase doze anos, uma série de contratempos atrasou sua implantação, incluindo empresas que abandonaram os trabalhos e até a falência do fabricante dos trens.




