A ViaMobilidade anunciou a conclusão das obras de modernização de 17 estações das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, em um investimento que soma R$ 192 milhões. As últimas entregas foram as estações Comandante Sampaio e Sagrado Coração. Os investimentos estavam previstos no contrato de concessão.
As intervenções fazem parte de um programa mais amplo que prevê melhorias em 36 estações ao longo das duas linhas. Desde o início da concessão, a empresa já realizou obras em estações como Socorro, Vila Olímpia, Cidade Universitária, Morumbi, Carapicuíba, Palmeiras-Barra Funda, Lapa, Santa Terezinha, Barueri, Berrini, Cidade Jardim, Jurubatuba, Primavera-Interlagos, Grajaú e Santo Amaro.
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Entre as melhorias realizadas estão a instalação de pisos táteis, novos elevadores, bloqueios acessíveis, corrimãos e canaletas para bicicletas nas escadas fixas, além da revisão dos sistemas de ventilação, combate a incêndios e drenagem. As estações também receberam novos elementos de comunicação visual e paisagismo no entorno.
Segundo Adriana Martins, diretora de Engenharia e Implantação da Motiva Trilhos, a concessionária busca “modernizar o transporte público e aprimorar a experiência dos passageiros, com infraestrutura segura e acessível”.
Além das reformas nas estações, a ViaMobilidade entregou uma série de obras complementares, como a passarela entre os Parques Villa-Lobos e Cândido Portinari e a Ciclovia Rio Pinheiros, a passarela Avenida Brasil–Sesi, em Carapicuíba, e a passarela do Prado, próxima à Estação Itapevi, todas na Linha 8. Também foi implantado um novo Centro de Controle Operacional (CCO) no Pátio Presidente Altino, em Osasco.
Outras estações seguem em obras, entre elas Domingos de Moraes, Ceasa, Jandira, Hebraica-Rebouças, Autódromo, Granja Julieta, Villa-Lobos–Jaguaré e Júlio Prestes. Esta última, considerada um ícone da arquitetura ferroviária paulista, passa por restauração histórica avaliada em R$ 42 milhões, com conclusão prevista para janeiro de 2026. O projeto inclui recuperação de vitrais, detalhes em mármore e adaptação das instalações para acessibilidade, além da criação de espaços culturais e de convivência.
Renato Lobo – Editor do Via Trolebus
