Um estudo técnico disponibilizado na Consulta Pública da Linha 16-Violeta, do Metrô de São Paulo, detalha como será a futura Estação Parque Independência, que será implantada no bairro do Ipiranga, na zona sudeste da capital.
A linha 16 deve ligar, em sua primeira fase, as estações Teodoro Sampaio e Abel Ferreira.
A parada ficará em uma quadra na esquina da Avenida Dom Pedro I com a Rua Mariano Procópio, em uma região de perfil predominantemente residencial e consolidada urbanisticamente:
Segundo o documento, a localização foi escolhida por sua proximidade com o Parque da Independência e o Museu do Ipiranga, dois dos principais pontos turísticos e culturais da cidade. Para facilitar o acesso, o projeto prevê a construção de um túnel subterrâneo de grande extensão, ligando diretamente a estação ao interior do parque. A proposta busca atender tanto os moradores do entorno quanto os visitantes e frequentadores das áreas de lazer e cultura.
A estação contará com dois acessos principais em níveis diferentes. O acesso principal ficará na esquina da Rua Mariano Procópio com a Avenida Dom Pedro I, enquanto o segundo será construído dentro da área do Parque da Independência, em ponto próximo ao Museu do Ipiranga. Este segundo acesso será conectado ao corpo da estação por meio do túnel subterrâneo que passará sob a Avenida Dom Pedro I. Ambos serão totalmente acessíveis e integrados às calçadas e vias locais.
O projeto prevê que a Estação Parque Independência seja totalmente subterrânea, com as plataformas escavadas pelo método NATM, que reduz interferências na superfície — importante em regiões densamente ocupadas. O corpo principal da estação será composto por um poço central de 42 metros de diâmetro, onde estarão concentrados os acessos e estruturas de circulação.
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Nas proximidades será construído um edifício técnico auxiliar, destinado a funções operacionais, como abrigar transformadores, geradores, sistemas elétricos e equipamentos de ventilação. O prédio também contará com saídas de emergência e rotas de evacuação.
Internamente, os usuários descerão cerca de nove metros a partir do nível da rua até o hall de bilheterias, que contará com guichês, máquinas de autoatendimento e sete bloqueios (cinco reversíveis e dois acessíveis). Abaixo desse pavimento haverá um mezanino intermediário e outro inferior, que antecede a chegada às plataformas. A circulação será garantida por dois elevadores, três escadas rolantes e uma escada fixa, assegurando acessibilidade plena.
As plataformas laterais terão 132 metros de comprimento e 5 metros de largura cada, dimensionadas para comportar o fluxo de passageiros com segurança e conforto, mesmo em situações de maior demanda.
A proposta reforça o caráter integrador da Linha 16-Violeta, conectando o sistema metroviário a importantes áreas históricas e culturais de São Paulo, ao mesmo tempo em que prioriza soluções de engenharia que minimizem o impacto urbano e ampliem a acessibilidade.





