Nesta sexta-feira, 19 de setembro, foi apresentada a nova Linha 26-Ametista da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), durante uma palestra de Thiago Silva na 31ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, promovida pela AEAMESP – Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô.
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O Via Trolebus já havia antecipado o trajeto do novo eixo de transporte, que integra o anel metropolitano ferroviário, em seu tramo sul. Esse anel terá cerca de 157 km de vias e engloba outras linhas projetadas pela estatal, como a Linha 24-Quartzo, que ligará Santana de Parnaíba ao Campo Limpo, e a Linha 25-Topázio, planejada entre Embu das Artes e Santo André.
Quais estações são propostas?
Ao todo, estão previstas 23 estações: Sanazar, Bussocaba, Presidente Altino, Vila Jaguara, São Domingos, Pirituba, Vila Zatt, Jardim Maristela, Hospital Cachoeirinha, Imirim, Mandaqui, Jardim França, Trucurvi, Vila Gustavo, Vila Sabrina, Parque Novo Mundo, Gabriela Mistral, Carvalho Pinto, Ponte Rasa, Calim Eid, Águia de Haia e Imperador.
Qual a demanda prevista?
A Linha 26 deve atender cerca de 790 mil passageiros por dia, patamar semelhante ao da Linha 11-Coral, atualmente a mais movimentada da CPTM.
Qual modal?
Devido à alta demanda, o projeto prevê trem metropolitano pesado, no mesmo padrão dos já operados pela CPTM.
Qual intervalo?
O intervalo projetado é de aproximadamente 3 minutos entre os trens.
Quando pode sair do papel?
A CPTM deverá desenvolver estudos mais aprofundados, como o projeto básico, antes de qualquer avanço. A implantação depende também de vontade política, e o horizonte trabalhado pela companhia é após 2040.
Como serão as vias?
Ainda não há definição se a linha será subterrânea, elevada, em superfície ou mista. Uma das premissas, no entanto, é a instalação de três vias, o que abre possibilidade para serviços além do trecho principal, a exemplo do atendimento unificado “710” operado pela CPTM.
A nova linha terá 41 quilômetros de extensão.
