O governador de São Paulo, por meio do Decreto nº 69.860, de 10 de setembro de 2025, autorizou a abertura de crédito suplementar de R$ 418,4 milhões ao orçamento da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, com repasse destinado à Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Os recursos serão aplicados em despesas de capital, voltadas para obras de expansão, modernização e melhoria da rede metroviária.
De acordo com o documento, o crédito suplementar será utilizado em diferentes frentes de investimento, incluindo:
- Linha 2-Verde: extensão até Guarulhos (R$ 154,3 milhões) e obras entre Vila Prudente e Dutra;
- Linha 4-Amarela: Vila Sônia–Luz, Fase II (R$ 74,0 milhões);
- Linha 5-Lilás: trecho Largo Treze–Chácara Klabin (R$ 1,9 milhão);
- Linha 1-Azul, Linha 2-Verde e Linha 3-Vermelha: recapacitação e modernização (mais de R$ 99 milhões somados);
- Linha 15-Prata: obras de expansão Ipiranga–Cidade Tiradentes (R$ 197,5 milhões);
- Linha 17-Ouro: Jabaquara–São Paulo-Morumbi (R$ 27,1 milhões);
- Portas de plataforma nas Linhas 1, 2 e 3: (R$ 4,5 milhões).
- Elaboração de projeto para expansão da malha metroviária: R$ 12.915.522
Além das ampliações, o decreto prevê recursos para operação das linhas metroviárias e para o projeto de expansão da rede.
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O crédito foi aberto com base na Lei Federal nº 4.320/1964, que trata de normas gerais de direito financeiro, e será coberto com recursos previstos no artigo 43 da mesma legislação.
O investimento faz parte do processo de subscrição de ações do Metrô, mecanismo utilizado pelo governo estadual para ampliar a capacidade de financiamento da companhia e assegurar a execução de grandes obras de mobilidade.
Novas linhas
No caso de novas linhas, é de domínio público que o Metrô projetava ao menos quatro atendimentos:
- Linha 16-Violeta (Oscar Freire – Cidade Tiradentes)
- Linha 19-Celeste (Bosque Maia – Anhangabaú)
- Linha 20-Rosa (Santo André – Santa Marina)
- Linha 22-Marrom (Cotia – Sumaré)
O primeiro traçado está sob responsabilidade da Secretaria de Parcerias e Investimentos, que pretende conceder o ramal. O segundo eixo está na fase de contratação de obras. O terceiro encontra-se em etapa de projeto básico, enquanto o quarto está na fase de anteprojeto de engenharia.
