TIC Trens forma primeiras turmas de maquinistas e controladores para a Linha 7-Rubi

A TIC Trens, concessionária responsável pela futura operação da Linha 7-Rubi, do Trem Intercidades (TIC) e do Trem Intermetropolitano (TIM), realizou nesta sexta-feira (22) a formatura das primeiras turmas de maquinistas e controladores. Ao todo, 69 colaboradores da área de Tráfego e 23 do Centro de Controle Operacional (CCO) concluíram os treinamentos.

Os profissionais do CCO passaram por mais de 800 horas de capacitação, com foco em via permanente, eletricidade, material rodante, sinalização e segurança operacional. Já os operadores de trem cumpriram mais de 700 horas de formação, incluindo aulas em simuladores, prática em campo, normas de segurança e conhecimento detalhado do trecho.

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“Hoje é um dia muito especial. Após um extenso período de dedicação em treinamentos, estamos formando as turmas de maquinistas e controladores, que realizarão um trabalho conjunto orquestrado com qualidade para levar segurança e conforto aos passageiros que utilizam a Linha 7-Rubi”, afirmou José Luiz Bastos, diretor de Operação e Manutenção da TIC Trens.

Desde dezembro de 2024, as equipes de Operação e Manutenção da concessionária vêm passando por treinamentos para absorver o conhecimento necessário sobre os sistemas implantados e as particularidades do trecho da Linha 7. No total, as atividades já somam mais de 2.000 horas de capacitação, combinando aulas teóricas e práticas.

Jornada pessoal nos trilhos

A formatura também marcou a trajetória de profissionais com longa experiência no setor ferroviário. O inspetor de tráfego Vanderson Estevão da Silva, prestes a completar 29 anos de ferrovia, destacou que o momento representa mais uma etapa de sua carreira. Ele já atuou em diferentes regiões do país, passando por funções de operação, manutenção e treinamentos. “Escolhi ser ferroviário na infância e nunca desisti do meu sonho. Comecei como voluntário em uma associação para ter a oportunidade de ingressar no setor e fui crescendo na carreira”, contou.

Para outros, a formação reforçou laços familiares com a ferrovia. O controlador Guilherme Firmino Cordeiro, de 26 anos, relatou que se inspirou na trajetória do padrasto, supervisor de CCO, para seguir a profissão. “Sempre tive muita admiração por essa carreira. Quando vi de perto o funcionamento de um centro de controle, me apaixonei e decidi que queria viver essa realidade. Não me vejo em outro lugar. Eu amo o que faço”, afirmou.

Via Trolebus