O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) do Distrito Federal, detalhado no Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU) elaborado pelo BNDES em parceria com o Ministério das Cidades, prevê uma rede planejada de 395,9 km de extensão, sendo 76,1 km destinados ao metrô. Entre os principais projetos estão expansões da Linha 1, a criação da Linha 2 e a implantação de novos sistemas de VLT.
Expansão da Linha 1 – Trecho Ceilândia
O ramal de Ceilândia está previsto para ser ampliado em 2,4 km, com a construção de duas novas estações, nove viadutos e cerca de 7 mil m² de área construída. O projeto chegou a integrar o PAC Mobilidade Grandes Cidades, mas foi retirado do termo de compromisso original. Ainda assim, ele continua classificado como de alta prioridade.
Linha 1 – Asa Norte
Outro projeto em destaque é a expansão da Linha 1 rumo à Asa Norte. Na primeira fase, chamada de Asa Norte 1, está prevista a construção de um túnel de 589 metros, uma nova estação de 6,3 mil m², além da reforma da Galeria do Trabalhador e a criação de uma passagem subterrânea de pedestres entre o Setor Comercial Norte e o Setor Bancário Norte.
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A segunda fase, denominada Asa Norte 2, prevê a implantação de oito novas estações até o Terminal Asa Norte (TAN). Embora o projeto seja considerado estratégico, as últimas simulações indicaram baixa demanda, o que mantém a proposta apenas em estágio conceitual e fora do Plano de Negócios mais recente.
Linha 2 do Metrô-DF
Ainda em estágio inicial, a Linha 2 deverá integrar regiões como Gama, Santa Maria, Riacho Fundo, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante e Cruzeiro até a Rodoviária do Plano Piloto e a Esplanada dos Ministérios.
VLT na Esplanada dos Ministérios
O plano também contempla a implantação de um VLT circular de 2,5 km na Esplanada dos Ministérios, como extensão do projeto do Eixo Monumental. O sistema tem como objetivo reduzir o transbordo na Rodoviária do Plano Piloto, ampliando o acesso direto aos prédios ministeriais. O projeto já conta com versão funcional e precisou ser adaptado para atender normas de preservação da área tombada, adotando o sistema de Alimentação pelo Solo (APS), semelhante ao utilizado no VLT do Rio de Janeiro.
Com essas iniciativas, o Distrito Federal busca ampliar a rede metroferroviária e de transporte sobre trilhos, integrando áreas ainda pouco atendidas e oferecendo novas alternativas de mobilidade sustentável.
