O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP) apresentou uma indicação no Diário Oficial solicitando ao governador que determine ao Metrô de São Paulo a rescisão imediata do contrato que concede à Ultrafarma o direito de associar seu nome à estação Saúde, da Linha 1-Azul.
O documento pede que a Companhia do Metropolitano adote as medidas necessárias para encerrar o acordo de “naming rights” firmado com a empresa. O contrato, assinado após um leilão realizado pelo Metrô em 2022, permitiu que a estação passasse a se chamar “Saúde-Ultrafarma” por um período de dez anos.
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A solicitação do parlamentar ocorre em meio às investigações do Ministério Público de São Paulo que resultaram na prisão temporária do dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e do diretor da Fast Shop, Mário Otávio Gomes. Ao menos quatro empresas estão sob suspeita de envolvimento no esquema, que motivou o desdobramento da Operação Ícaro. A ação apura um esquema de corrupção que teria beneficiado empresas do varejo por meio de auditores fiscais da Secretaria Estadual da Fazenda, acusados de receber mais de R$ 1 bilhão em propinas.






