O termo “metronização”, geralmente é usado para requalificação de corredor de ônibus.
Uma das medidas é a instalação de sensores instalados nas vias e nos ônibus, que enviam dados em tempo real para uma central, permitindo a liberação automática dos semáforos na aproximação dos veículos. Isso reduz as paradas e melhora a fluidez no trânsito. O termo tem sido usado pela prefeitura de Goiânia, no projeto de novas estruturas para o transporte coletivo.
Segundo o secretário municipal de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu, o próximo trecho a receber a tecnologia será entre os terminais Praça da Bíblia e Praça A, num percurso de 6 km. “A previsão é que comece a operar até o final do segundo semestre”, afirma.
Segundo a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), no trecho onde o sistema já está ativo, o número de paradas caiu de quatro para apenas uma. Como parte da estratégia para tornar o transporte coletivo mais eficiente, a prefeitura também pretende retomar o serviço de ônibus menores sob demanda, os chamados “citybus”.
A tecnologia de metronização, que utiliza inteligência artificial para priorizar os ônibus nos cruzamentos com semáforo, já mostrou resultados positivos no corredor BRT Leste-Oeste, entre os terminais Novo Mundo e Praça da Bíblia. A velocidade média dos ônibus passou de 15 km/h para 22 km/h, com meta de alcançar 25 km/h nos próximos meses.
Agora, a Prefeitura de Goiânia planeja expandir esse sistema para outros corredores e faixas exclusivas da cidade. O prefeito Sandro Mabel afirmou que a meta é implementar a metronização em 200 quilômetros de vias nos próximos quatro anos. “Além dos dois eixos do BRT, vamos expandir para demais linhas ou faixas exclusivas de ônibus”, declarou.