Ônibus do Rio poderão perder subsídio se houver falhas no ar-condicionado
A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) do Rio de Janeiro publicou nesta quarta-feira (2), no Diário Oficial, uma nova resolução que estabelece punições para empresas de ônibus que apresentarem falhas frequentes ou inconsistências nos dados de funcionamento do ar-condicionado dos coletivos. Os dados são obtidos por meio de sensores instalados nos veículos, e uma das penalidades previstas é a suspensão do subsídio municipal.
As novas regras começam a valer a partir de 16 de julho para todos os ônibus fabricados até 2019. Desde o final de 2024, cerca de 2.200 veículos já receberam sensores de climatização, que enviam informações em tempo real à SMTR.
A partir de 1º de novembro, a medida será estendida ao restante da frota, que até lá também deverá estar equipada com os sensores.
A resolução atualiza os critérios de monitoramento estabelecidos em acordo judicial firmado em abril de 2025 com os consórcios que operam o sistema. As informações enviadas pelos sensores devem incluir a temperatura interna do veículo, além da localização, fornecida pelos validadores do sistema digital de bilhetagem Jaé.
Para que o ar-condicionado seja considerado eficiente, a temperatura interna do coletivo deve ser igual ou inferior a 24°C, ou apresentar uma diferença mínima de 8°C em relação à temperatura externa. Além disso, ao menos 80% das medições válidas em cada viagem devem atender a esses critérios para que o serviço seja considerado adequado. As referências utilizadas seguem normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).