Governo do Rio apresenta prévia da expansão metroviária com foco na Linha 3
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) e da Riotrilhos, apresentou nesta segunda-feira (9) a prévia do projeto de expansão do metrô do Rio, com base no Plano Diretor Metroviário (PDM). A proposta inclui três frentes principais:
- Ligação Estácio – Praça XV
- Criação da Linha 3 (Praça XV – Niterói – Guaxindiba)
- Extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes
A apresentação contou com a presença de prefeitos da Região Metropolitana e representa um passo importante na integração do transporte público fluminense.
Linha 3: o primeiro metrô intermunicipal do Rio
Principal destaque do projeto, a Linha 3 do Metrô será a primeira intermunicipal do estado, conectando as cidades do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo em um trajeto de 28 km, com 15 estações. No futuro, a linha poderá ser estendida até Itaboraí.
O novo sistema deve beneficiar cerca de 650 mil pessoas por dia, reduzindo o tempo de deslocamento entre Niterói e São Gonçalo de 2 horas para apenas 40 minutos. A expectativa é de redução de engarrafamentos, emissão de poluentes e economia no bolso do usuário, além da geração de milhares de empregos diretos e indiretos.
Túnel subaquático e integração intermodal
De acordo com o Plano Diretor Metroviário, o primeiro trecho da Linha 3, entre Praça XV e Arariboia, será construído através de um túnel subaquático escavado sob a Baía de Guanabara, em função dos desafios geológicos e ambientais. A partir de Arariboia, a operação passará a ser em superfície.
Já a Estação Guaxindiba, planejada próxima à BR-101, permitirá uma ampla integração intermodal, recebendo passageiros de cidades como Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu e Magé.
O governador Cláudio Castro afirmou que a iniciativa representa um marco na história da mobilidade urbana do Rio:
“Estamos dando um passo histórico rumo a um Rio mais conectado, moderno e eficiente. A expansão do metrô representa um avanço estrutural que vai encurtar distâncias, melhorar a qualidade de vida e impulsionar a economia do estado.”