Menos de um mês após garantir uma linha de crédito de US$ 100 milhões com o Banco da China para a compra de novos ônibus elétricos, a Prefeitura de São Paulo conquistou, nesta segunda-feira (12), a liberação de R$ 1,4 bilhão (cerca de US$ 248,3 milhões) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O recurso será destinado à ampliação da frota elétrica do transporte coletivo da capital.
A cidade tem a meta de chegar a 2.200 unidades movidas a energia limpa entre 2025 e 2028.
“Estamos orgulhosos dos avanços em sustentabilidade, com ações voltadas à preservação dos mananciais, áreas verdes e qualidade do ar”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes. Ele também destacou o impacto financeiro positivo da eletrificação: enquanto um ônibus a diesel custa cerca de R$ 25 mil por mês em operação, o elétrico demanda apenas R$ 5 mil em manutenção, o que representa uma economia mensal de R$ 20 mil por veículo. “É um ganho ambiental, na qualidade do transporte e também financeiro — tanto para o passageiro, quanto para operadores, motoristas e cobradores”, completou.

O programa de transição para uma frota mais limpa beneficia diretamente os 7 milhões de usuários diários do sistema, além de contribuir para a melhoria da qualidade do ar para os 11,5 milhões de habitantes da capital e os 21,5 milhões da região metropolitana.
A substituição de veículos movidos a diesel por modelos elétricos representa uma expressiva redução nas emissões de poluentes atmosféricos.
“Essa é uma das principais frentes do BID no Brasil: apoiar projetos com impacto ambiental e social positivo. Um transporte público mais limpo, pontual e eficiente é também uma ferramenta importante no enfrentamento das desigualdades. Temos orgulho de colaborar com a Prefeitura de São Paulo nesse esforço”, afirmou Annette Killmer, representante do BID no país.