O primeiro dos 24 novos trens que irão operar no Metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) já está a caminho do Brasil. O embarque aconteceu na cidade de Qingdao, na China, e foi acompanhado nesta sexta-feira (31) pelo vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões.
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As composições, fabricadas pela Changchun Railway Vehicles, subsidiária da CRRC Corporation Limited, trazem tecnologia de ponta, com foco em eficiência energética, segurança e conforto. A previsão é de que o primeiro trem chegue ao Brasil em dezembro e entre em operação no primeiro semestre de 2026.
“É uma satisfação enorme ver de perto o embarque do primeiro trem que vem para Minas. Serão 96 vagões modernos, climatizados, com internet, sensores e tecnologia embarcada de última geração. Um salto de qualidade para o nosso metrô”, afirmou Mateus Simões durante a visita à fábrica da CRRC.
O primeiro trem foi entregue de forma antecipada pela Metrô BH, concessionária responsável pela operação, ampliação e modernização do sistema. O envio ocorreu dois anos antes do previsto no cronograma original, graças a um esforço conjunto entre a empresa e o Governo de Minas Gerais.
Até o final de 2026, dez trens devem estar em circulação, enquanto os outros 14 seguem em fabricação. O investimento total é de cerca de R$ 700 milhões, contemplando as linhas 1 e 2 do metrô.
Os novos trens foram projetados para oferecer uma experiência mais moderna e confortável aos passageiros. Entre as novidades, estão:
- Wi-Fi disponível em todo o percurso;
- Climatização completa nos vagões;
- Câmeras de vigilância (CFTV) e canal direto com o condutor em caso de emergência;
- Sistema de contagem de passageiros, que indica o nível de ocupação de cada carro em tempo real;
- Assentos redesenhados, mais largos e ergonômicos;
- Displays de LED que informam o nome das estações, próxima parada e destino final.
Eficiência e sustentabilidade
Do ponto de vista operacional, os trens contam com telemetria embarcada, que envia dados em tempo real ao Centro de Controle de Operações, além de um sistema de recuperação de energia durante as frenagens, reduzindo o consumo elétrico e tornando o transporte mais sustentável.
As novas composições também operam com o sistema ATO (Automatic Train Operation), que realiza automaticamente a aceleração, frenagem e abertura de portas, garantindo viagens mais seguras, suaves e precisas.
Renato Lobo – Editor do Via Trolebus






