Um levantamento nacional indica que novos projetos de mobilidade urbana no Brasil poderão evitar a emissão de cerca de 3,1 milhões de toneladas de gás carbônico por ano até 2054 — o equivalente à capacidade de absorção de carbono de 6,2 mil km² da Floresta Amazônica, quase cinco vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro.
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As informações constam no 5º Boletim Informativo do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), desenvolvido pelo Ministério das Cidades em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O estudo mapeou 187 projetos de transporte público de alta e média capacidade nas 21 maiores regiões metropolitanas do país, com foco em iniciativas sustentáveis e de baixo impacto ambiental.
Entre os destaques estão os projetos de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região Metropolitana de Campinas:
- VLT Viracopos – Campinas
- VLT Sumaré – Campinas
- VLT Santos Dumont
Juntas, essas três linhas somam 65 quilômetros de trilhos, conectando polos urbanos e industriais e oferecendo uma alternativa de transporte limpa e de alta eficiência.
Outro projeto em estudo é o BRT elétrico Santos Dumont, também voltado à redução de emissões e à modernização da rede de transporte coletivo regional. A proposta prevê veículos 100% elétricos, com operação em corredores exclusivos e integração com os futuros sistemas sobre trilhos.
O ENMU estima que os projetos listados em todo o Brasil possam reduzir em 10% o custo médio da mobilidade urbana, diminuir o número de mortes no trânsito em até 8 mil por ano e ampliar o acesso a empregos e serviços nas principais regiões metropolitanas. O conjunto de iniciativas representa um investimento superior a R$ 8 bilhões somente em Campinas.
Renato Lobo – Editor do Via Trolebus



