Aditivo amplia cronograma e custo das obras do monotrilho

José Valnei

A Companhia do Metropolitano de São Paulo oficializou o quarto termo aditivo do contrato nº 1001599101, que envolve a elaboração do projeto executivo e a execução das obras civis das estações Boa Esperança, Jacu-Pêssego e Pátio Ragueb Chohfi, além da implantação dos sistemas de alimentação elétrica e auxiliares do trecho correspondente à Linha 15-Prata.

🚎 Fique por dentro das notícias mais recentes sobre mobilidade:

Canal do Via Trolebus no WhatsApp

Canal do Via Trolebus no Telegram

O documento foi firmado entre o Metrô e o Consórcio Expresso Boa Esperança, formado pelas empresas Álya Construtora S/A e Heritage Soluções de Engenharia e Participações Ltda. O aditivo promove alterações significativas no cronograma e no valor global do contrato.

Entre as principais mudanças está a prorrogação do prazo de vigência, que passa de 1º de setembro de 2026 para 1º de agosto de 2028, um acréscimo de 23 meses. O prazo de execução dos serviços também foi ampliado em 23 meses, com término ajustado de 7 de dezembro de 2025 para 7 de novembro de 2027.

Trem do monotrilho depois do trabalho de pintura – Foto: Metrô de São Paulo

Com a atualização, o período total de vigência do contrato sobe de 55 para 78 meses, enquanto o prazo de execução aumenta de 46 para 69 meses a partir da emissão da primeira ordem de serviço.

O termo aditivo também prevê a majoração de R$ 26.471.873,29 no valor contratual, elevando o total de R$ 441.667.906,73 para R$ 468.139.780,02, conforme valores atualizados na data-base de 1º de maio de 2021. O ajuste demanda a revisão da planilha de preços, agora contemplada na versão atualizada anexada ao aditivo.

O Trecho da Linha 15-Prata até a Jacu-Pêssego, em São Paulo, tem previsão de entrega para 2027.

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.
Via Trolebus