TIC Trens faz balanço da operação assistida da Linha 7-Rubi

Renato Lobo | Via Trolebus

Faltando menos de dois meses para assumir integralmente a operação da Linha 7-Rubi, a concessionária TIC Trens já faz um balanço sobre o andamento da operação assistida do trecho que liga a Estação Palmeiras-Barra Funda, na capital, a Jundiaí, passando por Francisco Morato.

Segundo o diretor-presidente da TIC Trens, Pedro Moro, a operação, ainda compartilhada com a CPTM, tem sido “extremamente positiva”.

Moro recebeu nesta segunda-feira veículos especializados em mobilidade, entre eles o Via Trolebus, e destacou durante o encontro que a Linha 7 possui características bastante específicas.

“A gente passou nesses 45 dias por situações que são do dia a dia. Quem conhece um pouquinho da nossa operação sabe que há algumas particularidades, principalmente em trechos a céu aberto, onde há interferências climáticas ou fatores externos. E tudo isso acabou aparecendo nesses 45 dias, o que é normal, o que a gente já esperava”, afirmou Moro.

Durante as semanas de operação assistida, a linha registrou falhas. Na avaliação do diretor-presidente, houve rápido restabelecimento dos serviços em todas as ocorrências. Ele também ressaltou a importância da supervisão da CPTM nesse período de transição.

“Em todos os casos, a solução foi implantada pelo pessoal da TIC, com a supervisão do time da CPTM. Tudo ocorreu dentro do programado, principalmente na parte de manutenção e operação, sem nenhum impacto significativo”, completou.

Divulgação

O fim do serviço 710

O início da operação assistida representou um grande desafio, especialmente para os passageiros que perderam a integração direta entre Jundiaí e Rio Grande da Serra. Com a concessão, o serviço 710 foi descontinuado, e as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa passaram a ter ponto final na Barra Funda.

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O resultado foi um aumento considerável na movimentação da estação localizada na zona oeste da capital. Moro comentou sobre o período inicial, quando a equipe precisou reorganizar o fluxo e orientar os passageiros sobre a baldeação obrigatória.

“O próprio fim do 710 exigiu bastante da nossa equipe, em conjunto com a CPTM, para reorganizar o fluxo na Barra Funda. Nos primeiros dois ou três dias houve um pouco mais de dificuldade até as pessoas entenderem como funcionaria, mas fomos acompanhando, conversando com o time da CPTM e ajustando o fluxo para melhorar.

Com a entrega da escada rolante e a mudança do ponto de parada, conseguimos aproximar os passageiros do acesso. Acho que o principal ponto é esse — conseguimos mostrar que toda essa transição, esses nove meses junto à CPTM, foram bem realizados. O time que contratamos está bem preparado e tem experiência”, finalizou o diretor-presidente.

A partir do dia 26 de novembro, a empresa assume de vez o lugar da CPTM.

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.
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