O projeto da futura Estação Paes de Barros, no bairro da Mooca, avança com definição de detalhes de implantação. De acordo com os documentos disponíveis na consulta pública da futura Linha 16-Violeta, a nova parada do Metrô será construída entre a Rua Madre de Deus, a Rua Guaimbé e a Avenida Paes de Barros, em uma região marcada pela combinação de comércio tradicional, serviços e edifícios residenciais de médio e alto padrão.
A futura linha 16-Violeta:
A Avenida Paes de Barros, uma das principais vias da zona leste, concentra intenso fluxo de veículos e linhas de ônibus, fator que reforça a importância estratégica da futura estação para o sistema de transporte da cidade. O entorno imediato abriga pontos de referência como a Escola Estadual Pandiá Calógeras, o Teatro Arthur Azevedo, além de bancos, restaurantes, farmácias e estabelecimentos comerciais variados.
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Segundo o comunicado, o projeto respeita os limites de desapropriação definidos em estudo prévio, abrangendo a área entre as ruas Madre de Deus, Guaimbé e a própria avenida. Um segundo terreno será utilizado para a construção de um acesso adicional, medida que deve facilitar a distribuição dos fluxos de passageiros e reduzir a concentração de movimento em um único ponto.
Os imóveis a serem desapropriados incluem pequenos comércios e serviços, como uma clínica veterinária, agências bancárias e salões de beleza. A topografia favorável e a predominância de construções térreas devem permitir a execução das obras com interferência mínima na malha viária e no tecido urbano, garantindo uma integração adequada da nova estação à paisagem da Mooca.
Acessos
A futura estação contará com dois acessos em nível térreo, posicionados em lados opostos da Avenida Paes de Barros, nas cotas 781,15 e 782,27. Haverá ainda um acesso pela Rua Madre de Deus:
Logo abaixo, estará localizado o hall de bilheterias, que funcionará como ponto central de convergência dos acessos. Esse espaço será interligado por escadas, elevadores e um túnel subterrâneo que cruzará a avenida, facilitando a circulação entre as entradas.
Na área não paga, estarão instaladas as bilheterias, além de máquinas automáticas para venda e recarga de bilhetes. A separação entre a área livre e a área paga será feita por um conjunto de dez bloqueios. O deslocamento entre os níveis será garantido por um conjunto de circulações verticais composto por dois elevadores, três escadas rolantes e uma escada fixa.
O mezanino inferior receberá os passageiros que chegam tanto dos acessos quanto dos pavimentos intermediários. Esse nível fará a ligação com as plataformas por meio de uma estrutura metálica suspensa sobre as vias.
A estação contará com duas plataformas laterais, cada uma com 5 metros de largura e 132 metros de comprimento. O dimensionamento segue critérios de conforto e segurança, permitindo uma ocupação de até 1,5 passageiros por metro quadrado em condições normais e até 3,6 passageiros por metro quadrado em situações excepcionais, como contingenciamentos operacionais.
Prazos
O edital e leilão da futura linha 16 devem ser lançados em 2026. A primeira etapa de obras da nova linha prevê 19 quilômetros de extensão e 16 estações (Teodoro Sampaio; Oscar Freire; Nove de Julho; Jardim Paulista; Parque Ibirapuera; Dante Pazzanese; Ana Rosa; Parque Aclimação; Parque Independência; São Carlos; Paes de Barros; Vila Bertioga; Álvaro Ramos; Regente Feijó; Anália Franco e Abel Ferreira). Neste trecho, a expectativa é de transportar uma média de 475 mil passageiros por dia até 2040.






