Com a concessão iminente da última linha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a Linha 10–Turquesa, a empresa, que recentemente completou 30 anos e foi responsável por modernizar o transporte sobre trilhos metropolitanos no Estado, deve seguir exercendo, entre outras funções, o papel de planejadora de novas linhas e até mesmo assumir novos atendimentos.
É o que afirma Michael Sotelo, presidente da estatal, destacando que a companhia vem deixando gradualmente de atuar como operadora e, por consequência, deve perder grande parte de seus funcionários. As declarações foram dadas em entrevista à revista Exame.
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Sotelo mencionou ainda um projeto que está em estudo pela CPTM: a reativação da ferrovia Santos–Cajati, desativada nos anos 1990. Nesse caso, a estatal poderia inclusive voltar a operar o eixo.
“Se a CPTM deixar de ser operadora das linhas, ela pode assumir três papéis diferentes. O primeiro seria continuar como um braço do governo do Estado, focado no desenvolvimento de projetos e implantação de obras. O segundo seria atuar como operadora em linhas regionais de média capacidade, por exemplo, entre Santos e Cajati, onde poderíamos implantar e operar a linha até que uma concessão privada assuma. O terceiro cenário seria a CPTM se tornar um agente mais generalista, no estilo da Infra, que cuida de toda a infraestrutura do país. O papel de planejador, desenvolvedor e operador de linhas de média capacidade, como estamos fazendo atualmente, é uma possibilidade real. Podemos também assumir um papel híbrido, como no caso da concessão da Linha 4, onde o Estado fez a obra e o privado assumiu a operação e a manutenção. Estamos estudando todas essas opções, e tudo vai depender do governo e das demandas do mercado”, afirmou.
Recentemente a empresa contratou a prestação de serviços de levantamento aerofotogramétrico planialtimétrico georreferenciado, com o objetivo de subsidiar estudos que contemplam a ferrovia.





