O governo federal incluiu seis trechos ferroviários voltados ao transporte de passageiros no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com previsão de serem oferecidos ao mercado a partir de 2026. Segundo a reportagem da Folha de S.Paulo, os estudos de viabilidade econômica já estão praticamente concluídos.
O primeiro projeto é o ramal Brasília–Luziânia (GO), com cerca de 60 km de extensão. Considerado estratégico para a mobilidade do Distrito Federal e entorno, o traçado busca oferecer uma alternativa ferroviária à BR-040, reduzindo congestionamentos e tempo de deslocamento.

Na Bahia, o plano contempla a ligação Salvador–Feira de Santana, com aproximadamente 100 km. O trecho, hoje desativado, tem potencial para aliviar a saturação da BR-324 e fortalecer a integração econômica entre a capital e o interior.

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No Maranhão, a proposta é a reativação do trecho São Luís–Itapecuru Mirim, também com cerca de 100 km, conectando a capital ao interior e ao Porto do Itaqui, com perspectiva de atender passageiros e cargas.

Já no Ceará, a prioridade é a requalificação da ferrovia Fortaleza–Sobral, de 230 km. Hoje usada parcialmente para cargas, a linha pode ser adaptada para transportar passageiros, ligando o litoral ao interior do estado.

No Paraná, o projeto envolve o ramal Maringá–Londrina, com 100 km de extensão. A linha, hoje dedicada ao transporte de cargas, passaria a atender duas das principais cidades paranaenses com serviço de passageiros.

Por fim, no Rio Grande do Sul, está prevista a reativação do trecho Pelotas–Rio Grande, com cerca de 60 km, que conecta a produção agrícola e industrial da região ao porto de Rio Grande. A avaliação é que o ramal pode fortalecer a logística regional e, ao mesmo tempo, oferecer transporte de passageiros.




