O transporte coletivo e a transição energética foram os principais temas discutidos em um dos painéis do Cidade CSC 2025: O Futuro das Cidades Inteligentes, evento realizado nos dias 24 e 25 de setembro no Expo Center Norte, em São Paulo. A Motiva Mobilidade participou como patrocinadora e teve a presença de Francisco Pierrini, Diretor de Operações do grupo, que apresentou iniciativas voltadas à sustentabilidade e à redução de emissões.
A gigante do setor metroferroviário registrou, até agosto, um avanço de 1,9% no número de passageiros transportados em relação ao mesmo período de 2024. No total, as operações das linhas 4-Amarela (ViaQuatro), 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda (ViaMobilidade), em São Paulo, além do VLT Carioca e do Metrô da Bahia, contabilizaram 496,5 milhões de viagens, superando em mais de 9 milhões os embarques registrados na parcial do ano passado.
Pierrini destacou que a Motiva vem liderando iniciativas pioneiras no setor. “Fizemos a aquisição de créditos de carbono que estão contribuindo com a sociedade. Fomos a primeira empresa a fazer isso. No ano passado, só no primeiro semestre, comparado com este ano, aumentamos em 2% a não emissão de carbono na atmosfera. Foram 115 mil toneladas neste primeiro semestre de 2025 em nossas praças, como na Bahia, no Metrô de Salvador, no VLT Carioca, e aqui em São Paulo com as Linhas 4-Amarela, 5-Lilás e, a partir do ano que vem, provavelmente também na Linha 17-Ouro e nas Linhas 8 e 9”, disse.
Segundo o executivo, a transição energética está diretamente ligada à inovação tecnológica e ao cuidado ambiental. “Esse é um projeto que não para. Todos acreditamos que a transformação energética está focada em tecnologia e inovação. Por outro lado, há o cuidado com o meio ambiente e a resiliência climática. Criamos equipes dentro das empresas com foco na inovação e já temos bons resultados, como limpeza com utilização de robôs, que consome 90% menos água e 95% menos energia”, explicou.
Entre as medidas implementadas, Pierrini citou a modernização da infraestrutura de climatização. “A utilização do R32 no ar-condicionado já foi aplicada em 90% da nossa infraestrutura nos sítios administrados. Isso é uma contribuição direta para a atmosfera, porque o R32 é muito menos poluente”, afirmou.
O diretor também ressaltou o planejamento preventivo da companhia. “Na área de trilhos, criamos 600 planos de contingência que permitem avaliar drenagem e vulnerabilidades na operação, para mitigar riscos. Em rodovias, são 6 mil planos de contingência. É assim que a Motiva vem se preparando, com foco na resiliência climática”, concluiu.
