Um relatório elaborado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, cita o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) como uma das principais soluções de mobilidade para a Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV). O estudo classifica os projetos metroferroviários previstos para a região como sistemas de média capacidade, com alto grau de automação e potencial para contribuir com a integração, eficiência e sustentabilidade do transporte público. O site do BNDES, entretanto, cita que as propostas constituem uma etapa intermediária da metodologia, não sendo o projeto proposto, mas apenas citado.
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Apesar das vantagens, o documento ressalta os desafios que envolvem a implantação, como o custo elevado das obras e a necessidade de integração eficiente com os demais modais. O relatório também reforça a importância de que os investimentos atendam às áreas de maior demanda e estejam alinhados ao planejamento urbano regional.
Planejamento estratégico
O VLT já está contemplado em dois documentos estratégicos da RMGV: o Plano Diretor de Ordenamento de Transporte e Mobilidade Urbana (PDTMU), de 2008, e o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI), de 2018. O PDUI prevê a implantação de três linhas de VLT interligando Vitória e Vila Velha, com vias duplas, trens elétricos e integração física e tarifária com os demais modos de transporte metropolitanos.
Linha 3 do VLT
Um dos trechos destacados no relatório é a Linha 3, que terá 25,5 km de extensão. O percurso começará na Avenida Dante Michelini, em Vitória, e seguirá por vias estratégicas da capital, como a Ponte de Camburi, a Avenida Saturnino de Brito, a Avenida Nossa Senhora dos Navegantes e a Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, até alcançar a região central pela Avenida Getúlio Vargas.
A linha cruzará a Segunda Ponte em direção a Vila Velha, percorrendo corredores viários importantes, como as avenidas Carlos Lindenberg, Jerônimo Monteiro e Champagnat, até o cruzamento com a Avenida Antônio Gil Veloso.
O relatório não cita prazos para obras. Cita que o traçado é conceitual, sem definição exata do itinerário, passível de alterações. Não há fonte de financiamento prevista. Carece ainda de Estudo de Viabilidade Técnico-Operacional, Econômico-Financeira e Ambiental (EVTEA), estudo de demanda e estimativa de custos (CAPEX, OPEX).
Ainda em Vila Velha, a Linha 3 do VLT é concorrente com as fases 1 e 2 do sistema BRT, com sobreposição parcial no eixo da Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha. Adicionalmente, ao sul do município de Vitória (divisa com a cidade de Vila Velha), há concorrência com o Segmento 2 do projeto BRT Fase 3, com sobreposição parcial nos eixos das Avenidas Getúlio Vargas e Alexandre Buaiz, em Vitória.




