A operação dos bondes de Adelaide voltou para o controle do governo da Austrália do Sul às 3h do dia 31 de agosto, marcando o fim da concessão privada implementada pelo governo liberal anterior. A mudança atende a uma promessa de campanha do atual governo trabalhista, eleito em 2022.
Em 2020, a gestão liberal havia concedido à joint venture Torrens Connect — formada pelas empresas John Holland, UGL e Transit Systems, que atua como Adelaide Metro Operations (AMO) — um contrato de oito anos para administrar serviços de bondes e ônibus.
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Ao assumir, o governo trabalhista comprometeu-se a devolver ao setor público tanto os bondes quanto a operação ferroviária suburbana, que estava sob responsabilidade da Keolis Downer Adelaide. Os acordos com as concessionárias foram firmados em abril de 2023, sem a necessidade de pagamento de multas rescisórias.
Embora a operação dos bondes esteja novamente sob gestão pública, a AMO continuará responsável pela manutenção da frota e da infraestrutura até 2035.
Governo defende integração e transparência
O premiê da Austrália do Sul, Peter Malinauskas, destacou que a medida representa a entrega de uma das principais promessas eleitorais. “Estamos orgulhosamente devolvendo os serviços ferroviários essenciais ao poder público para o benefício de todos os sul-australianos. Nosso governo prioriza o transporte público que prioriza os clientes, em vez de uma estratégia privada baseada no lucro e em indicadores-chave de desempenho”, afirmou.
Segundo o governo estadual, a retomada permitirá oferecer mais segurança, além de serviços integrados e coordenados, com responsabilização clara e relatórios de desempenho transparentes.
O contrato de operação dos trens suburbanos terminou em fevereiro de 2025, completando o processo de reversão das concessões no setor de transporte público da região.




