A Região Metropolitana de Belo Horizonte pode receber no futuro uma malha de trens metropolitanos, que podem ter a mesma função da CPTM em São Paulo ou da Supervia no Rio de Janeiro, de melhorar o acesso aos moradores que moram nas cidades do entorno da capital. Neste ano ocorrer inclusive uma audiência pública para discutir uma possível malha.
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Já o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), elaborado pelo BNDES em parceria com o Ministério das Cidades, detalhou o projeto da chamada Linha A do trem metropolitano, que promete ligar as regiões oeste e sudeste da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), passando ainda pelo sudoeste e sul da capital mineira.
Segundo o levantamento, o trajeto será dividido em três trechos: Betim/Imbiruçu, Imbiruçu/Eldorado e Eldorado/Belvedere, formando um corredor de transporte que deverá atender diretamente 724 mil moradores no entorno do traçado.
O projeto prevê a construção de 25 novas estações de trem, além de duas integrações com a Linha 1 do metrô, na estação Eldorado, e futura conexão com a Linha 2 (Barreiro – Nova Suíça). Os trilhos serão exclusivos para passageiros, com ultrapassagem permitida apenas em estações, e deverão seguir próximos às atuais ferrovias de carga, conforme diretrizes da ANTT.
Há, contudo, sobreposição com outro empreendimento: o VLT Linha 4 (Eldorado – Betim), que possui traçado concorrente no trecho entre Betim e a estação Beatriz, em Contagem. Por isso, o estudo destaca que os projetos serão analisados e comparados nas próximas etapas do ENMU.
De acordo com os dados do PlanMob-RMBH (2023) e demais estudos técnicos, o projeto da Linha A já avançou até a fase de projeto funcional, incluindo simulações operacionais e estimativas de demanda. O custo anual de operação (OPEX) está projetado em R$ 114,29 milhões, enquanto a receita média anual prevista é de R$ 90,64 milhões.








